Fábio Júnior

Abriu o caminho para a vitória ao conseguir a grande penalidade de que resultaria o primeiro golo da partida. Mas já tinha deixado a sua marca anteriormente com uma série de iniciativas que ajudaram a deitar o adversário ao tapete. Mesmo com menos bola, na segunda parte, continuou a não dar sossego à defesa académica. Prova disso foi o lance do 3-1, em que sentou Peiser, antes de servir João Pedro.

Simplício

Na esquerda ou no centro, depois do vermelho para Gomis, foi um quebra-cabeças para a Académica pelas arrancadas em potência e velocidade. Apontou o segundo golo da equipa e manteve a baliza de Peiser sempre debaixo de mira.

Marinho

Jogou com tanta impetuosidade que cedo foi «amarelado» mas não perdeu o discernimento. Decisivo no lance do segundo golo figueirense, ao «adivinhar» a intenção de Peiser: captou a bola antes que saísse e coloco-a à mercê do remate vitorioso de Simplício.

Diogo Valente

De longe o elemento mais esclarecido do ataque estudantil e também o mais lutador. Apesar de cedo ter deixado de ser extremo para passar a jogar no centro, conseguiu escapar à vigilância dos centrais da casa por diversas vezes. Mas a sua melhor acção foi mesmo o penalty que conseguiu num lance de grandes dúvidas com Gomis, levando ainda o francês a ir ao banho mais cedo.

Sougou

Registo curioso do senegalês que marcou por quatro vezes nos últimos cinco confrontos com a Naval. Depois da saída de Miguel Fidalgo, sacrificado pelo reajuste táctico após a expulsão de Pape Sow, passou a ser a principal referência ofensiva da equipa, não defraudando as expectativas.