O presidente da Naval quer premiar o excelente trabalho desenvolvido por Ulisses Morais na Figueira da Foz (tirou a equipa do último lugar da classificação e colocou-a no 9º, obtendo 10 pontos em 15 possíveis), com a renovação, no mínimo por mais uma época, do seu contrato, que termina no final desta temporada.
O técnico mostrou-se receptivo à vontade do dirigente, deixando mesmo escapar que o desejo «é mútuo». «Temos vindo a conversar sobre o assunto e sobre a reformulação da equipa para o futuro. Há um projecto na Naval e eu estou interessado em fazer parte dele», desvendou Ulisses Morais.
Nei pode render duas vezes
Outro assunto que está sobre a mesa do presidente navalista passa, tal como o Maisfutebol revelou em primeira-mão, pelo possível regresso de Nei à Figueira da Foz. O jogador foi emprestado ao CSKA de Sófia no último defeso a troco de 300 mil euros e o clube búlgaro tinha até à última sexta-feira para exercer o direito de opção pela mesma quantia.
Até ao momento, não se sabe se esse direito irá ser salvaguardado, até porque durante o fim-de-semana não se efectuam transferências bancárias, mas existe um indício que pode determinar se Nei ficará definitivamente ligado ao CSKA: como o seu certificado internacional caducava justamente no dia-limite para o pagamento, o jogador só poderá actuar neste domingo caso lhe tenha sido concedido outro, o mesmo equivalendo a dizer que o emblema búlgaro decidiu contratá-lo a título permanente.
Caso isso não venha a acontecer, o avançado, que deixou saudades na Figueira pela dezena de golos apontadas na última época, retornará de imediato à Naval, que poderá até nem o incorporar no plantel já que terá recebido nos últimos dias uma proposta proveniente de um emblema da segunda divisão inglesa no valor da clausula de rescisão do atleta, ou seja, 600 mil euros.
Se assim for, os navalistas poderão lucrar um total de 900 mil euros com Nei, graças a uma segunda transferência, numa operação que faz lembrar o slogan de uma conhecida marca de chocolates: satisfaz duas vezes.