Os navalistas poderão estar já a pensar nas meias-finais da Taça de Portugal - afinal a manutenção está garantida - mas esperava-se mais da União, que desperdiçou uma boa oportunidade de se «colar» ao V. Guimarães no quinto lugar, logo numa jornada em que os minhotos jogam em Alvalade. Agora sim, com 29 pontos, e no grupo dos sétimos classificado ¿ que pulo na classificação! -, a Naval vai preparar-se para um dos jogos mais importantes da história do clube.
O equilíbrio foi a tónica dominante desde o início do encontro. Tal como na primeira volta, Augusto Inácio não teve pejo em modificar a matriz da equipa, sacrificando Marinho, para apresentar um esquema com três centrais de molde a obter um encaixe mais adequado ao adversário, conhecido pela dupla Carlão/Cássio na frente.
Dessa preocupação dos figueirenses, de não deixar jogar o adversário, apesar de actuar em casa, resultou um jogo de fraca intensidade, com predomínio da táctica, e foi preciso esperar quase até ao final para primeira parte para ver duas situações de perigo, uma para cada lado, mas tanto Fábio Júnior como Cássio não lograram os seus intentos.
O penalty que não era
A U. Leiria sobre um rude golpe, no início da segunda parte, quando a Naval se adianta no marcador fruto de uma grande penalidade mal assinalada já que a falta é cometida fora da área. Diego Ângelo não teve a cabeça em Génova quando tentou a conversou e colocou a sua equipa na frente do marcador, obrigando os do Lis a mexer na estratégia e a arriscar mais.
Mas pouco se notou. A equipa da Figueira, já demonstrou anteriormente o quão se sente confortável sempre que se adianta no marcador. Aliás, a capitalização em pontos que esta equipa consegue sendo daquelas que menos golos marcam é impressionante. Daí que o resto do jogo se tenha resumido à tentativa do Leiria em chegar à área da Naval, sem grande nexo e tornando-se facilmente dominável pela equipa de Augusto Inácio.
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Naval-U. Leiria, 1-0 (ficha)