Manuel Cajuda não comemorou da melhor forma o seu
quinquagésimo jogo como treinador em jogos para o principal
campeonato português. Manuel José foi desmancha prazeres,
apontando os dois golos da vitória do Paços de Ferreira, equipa que nunca perdeu em Olhão, em jogos no principal campeonato português (1-2).
Em estado de graça, o Paços de Ferreira inaugurou o marcador na primeira vez em que se aproximou da baliza de Bracali. Manuel José, o substituto do castigado Josué no onze de Paulo Fonseca, gozou de grande liberdade no interior da área, para finalizar uma assistência de Vítor.
O capitão dos pacenses confirmaria o momento pacense, ao
dar novo avanço no marcador, no último minuto da etapa inicial. E, novamente, com grande passividade da defesa algarvia.
Seis minutos antes, Djaniny aproveitou uma bola que embateu em Nuno Santos, na sequência de um livre de Babanco, e, com um toque ao de leve, empurrou a bola para dentro da baliza, dando justiça à boa reação do Olhanense. Um golo que a Liga de clubes atribuiu a Nuno Santos, na própria baliza.
Apesar do esférico «queimar» e o jogo não sair tão fluído como o do seu adversário, os jogadores do Olhanense foram generosos na tentativa de mudar a sorte, construindo várias situações de perigo para a baliza de Cássio.
Djaniny foi o rosto da maioria dessas situações mas pecou na
finalização. Uma pecha que também afetou os seus companheiros e que obstou a que o Olhanense desse maior visibilidade à sua (boa) reação. Isso acabaria por ser letal, porque o Paços de Ferreira adiantou-se no marcador na última jogada antes do intervalo. E, praticamente na segunda vez que chegou à baliza de Bracali. Os pacenses aproveitaram da melhor forma a falta de pontaria dos algarvios e a sua apatia defensiva.
Evandro Brandão e Djalmir foram apostas de Cajuda para a segunda metade, mas o Olhanense não conseguiu impor-se. Talvez por isso, Cajuda esgotaria as substituições aso 60 minutos, com a entrada de Ivanildo, retirando Terroso, um dos trincos, aumentando os jogadores de cariz ofensiva da sua equipa.
Coincidência, ou não, três minutos depois, Evandro brandão criou a primeira situação de perigo para a baliza de Cássio. Mas escassas foram as vezes que o resultado esteve em causa, porque o Olhanense não foi tão incisivo nas suas ações atacantes, como acontecera na primeira parte.
Os pacenses controlaram bem o marcador e o tempo e alcançaram uma vitória importante para não deixar fugir o Sporting de Braga, na disputa pelo acesso à Liga dos Campeões.