Muitos clubes estão nas mãos de multimilionários porque implicam substanciais despesas. «Coloquei 134 milhões de libras do meu bolso no clube. Depois, gastei mais 110 milhões não para abater a dívida. mas apenas para reduzi-la. Ainda há dívidas», revela o dono Mike Ashley sobre o Newcastle, que irá pagar muitos mais nos próximos anos para liquidar valores relativos a transferências antigas.
Caso ainda sejam precisas mais provas para atestar o quão dispendioso é gerir um clube, veja-se o exemplo do russo Roman Abramovich no Chelsea. Desde que comprou o clube em 2003, o Chelsea tem estado em grande dentro das quatro linhas conquistando dois títulos da liga inglesa e chegando à final da Liga dos Campeões. Apesar disso, esta semana, a direcção dos Blues informou que só espera que o clube seja lucrativo a partir da época 2010/2011.
Fotografia: Os Multimilionários do Futebol
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A verdade é que Philip Anschutz conhece as dificuldades do negócio do futebol melhor do que ninguém. A Anschutz é atribuído o sucesso da liga de futebol profissional norte-americana, o que não é uma pequena façanha num país com poucos adeptos de futebol. Recentemente, a Major League Soccer (MLS) passou a ter um troféu com o seu nome, como reconhecimento pelos serviços prestados.
«No nosso período mais negro, estávamos em queda. Estávamos mesmo a questionar-nos qual o futuro da MLS. Phil Anschutz levantou-se e disse: Mesmo que tenha de andar com esta Liga às costas, não permitirei que a Major League Soccer chegue a um fim ou que não continue a crescer.», lembra o Comissário da MLS Don Garber.
A uma dada altura, Anschultz era proprietário de seis equipas numa Liga que ainda dava os primeiros passos. Foi uma enorme aposta que só um multimilionário podia suportar. Agora, com a MLS melhor do que nunca, está a começar a dar os seus frutos. Avaliámos os Los Angeles Galaxy de Anschutz como a equipa mais valiosa no futebol norte-americano, com um valor à volta de 100 milhões de dólares.