As palavras do treinador do Sporting, Paulo Sérgio, a seguir à derrota com o Levski Sófia não foram esquecidas na conferência de imprensa de antevisão ao jogo com o V. Setúbal. O técnico dissera que ia tomar medidas internas e, questionado sobre elas, apontou para a mudança de atitude da equipa. quanto a mudanças significativas na equipa considerou que «não é a meter cruzes em jogadores» que o Sporting vai melhorar.

«A principal mudança é a de atitude, porque não é a dar tiros nos pés que vamos ser mais fortes», comentou primeiro Paulo Sérgio. «Acredito nos homens e que eles aprendem com erros, por isso, não é a matar os nossos atletas, a meter cruzes em cima de nomes que andaremos para a frente», afirmou.

Perante a insistência na questão, sobre ela levaria a uma revolução na equipa, Paulo Sérgio disse que não, até porque há factores a ter em conta. «Não será uma mudança radical, encontramo-nos com algumas limitações para amanhã», lembrou, para apontar as ausências de Pedro Mendes, Matías Fernandez, Vukcevic e Postiga.

«Há críticas negativas que aceito, outras são palhaçada»

O ano está a fechar, a equipa vai para descanso a seguir ao jogo do Bonfim. Portanto, foi altura de perguntr a Paulo Sérgio se o trabalho que fez no Sporting é palpável, ou seja, se a equipa deu mais passos em frente que atrás. «Penso que são sempre passos para a afrente, porque o erro ajuda-nos a cresce», argumentou.

«Esse trabalho não tem resultados associados, devido a alguns factores, como a eficácia, nestes dois jogos a atitude, e alguns erros infantis. Há um conjunto de coisas, para além de alguma infelicidade, porque temos mais de 20 bolas nos ferros», sublinhou.

Na última semana, o presidente José Eduardo Bettencourt e o director-desportivo, Costinha, foram criticados por adeptos. Paulo Sérgio está solidário. «Estou junto com eles, seja quem for criticado, estou junto, porque um Sporting forte é um Sporting unido», começou por dizer.

«Temos de ser honestos e saber que as pessoas não estão felizes, mas só juntos podemos melhorar. Há críticas que, apesar de negativas, aceito, outras não passam de palhaçada. As críticas sérias e duras faço questão de lê-las», completou.