O Paços de Ferreira aprovou esta quarta-feira, por unanimidade, a constituição de uma sociedade unipessoal por quotas.

O clube dirigido por Carlos Barbosa tornou-se o primeiro clube a adotar este regime, depois de alguns outros, grandes inclusive, terem constituído sociedades anónimas desportivas como modelo de gestão.

A decisão foi tomada hoje, pelos associados, numa Assembleia-Geral bastante participada, mediante proposta da direção. A ideia é que a sociedade seja «um prolongamento daquilo que é o clube, com este a ser o único sócio» da mesma.

«Nesta sociedade desportiva unipessoal por quotas, os capitais sociais são mais reduzidos e a sua orgânica é mais condizente com a realidade do clube, não havendo garantia de que houvesse alguém capaz de investir, no caso de uma Sociedade Anónima Desportiva (SAD)», explicou aos sócios o advogado Paulo Meneses, citado pela Lusa.

Segundo os estatutos que suportam o modelo escolhido, os representantes do clube na sociedade serão elementos nomeados pela direção, num mínimo de cinco e um limite máximo de 11 membros, não remunerados, sendo o capital social de 500 mil euros.