Vasco Rocha considera que só um Paços de Ferreira com mais bola e a correr mais poderá ter sucesso diante do FC Porto, no regresso da Liga, no próximo sábado, em jogo da 16ª jornada da Liga. O médio pacense, que passou seis anos na formação do clube do Dragão [dos nove aos 15 anos], falou ainda dos perigos de «um FC Porto ferido» e a «querer mostrar o seu real valor».

«Os dois últimos jogos não lhes correram muito bem, chegam feridos e, como grande equipa que são, vão querer mostrar o que valem e dificultar-nos ainda mais a vida», alertou Vasco Rocha em declarações à agência Lusa.

Para bater o FC Porto, Vasco Rocha diz que é fundamental ter posse de bola e não deixar jogar os criativos da equipa de nuno Espírito Santo. «Vamos tentar contrariar o FC Porto e para isso temos de ter bola. Sem bola, eles, mesmo sendo individualmente muito fortes, não criam tanto perigo, especialmente o Oliver, para mim o cérebro do FC Porto. Além disso, teremos seguramente de correr o mesmo ou até mais do que eles», sublinhou.

O médio de 27 anos esteve em bomk plano no último jogo da Taça da Liga, frente ao V. Guimarães (2-2) e não se importa de ser visto como «reforço de inverno» dos castores. «Confesso que é no meio onde me sinto melhor, é onde me permite organizar, ter mais bola e até ir para cima deles quando subo, mas sou apenas mais um para ajudar. Penso que criei uma boa dor de cabeça ao treinador e, naturalmente, estou disponível para que me possam ver como reforço da equipa», destacou.

Em Guimarães, o futebolista pacense completou os primeiros 90 minutos da temporada a médio centro, inicialmente mais fixo, atrás de Mateus e de Pedrinho, ajudando a equilibrar a equipa defensivamente e oferecendo qualidade e consistência na organização de jogo. «Correu-me bem, penso até que o jogo mostrou várias opções no plantel, o que também é bom, vários jogadores que também podem ser vistos como reforços. Infelizmente, não conseguimos segurar a vitória e estamos eliminados, mas também temos de dar mérito ao Vitória», afirmou.

Vasco Rocha espera agora poder afirmar-se definitivamente no Paços depois de na época passada ter sido emprestado ao Feirense. «Temos um grande balneário e os jogadores estão entusiasmados, têm prazer no que se faz e sentem-se mais à vontade com bola. Pessoalmente, espero dar continuidade, ajudar a equipa jogando bem o maior número de jogos possíveis e ser feliz. Agora sou mais feliz», destacou ainda o médio que termina contrato no final da corrente temporada.