Paulo Alves, treinador que este domingo se estreou no comando técnico do Olhanense, em declarações no final do empate (0-0) na Madeira com o Nacional:

«Considero que foi uma boa estreia, uma vez que estamos numa fase de assimilação de processos, novos métodos e novas realidades. Por isso, quero destacar o empenho e a atitude dos jogadores, a vontade que tiveram em assimilar rapidamente o mínimo que era possível em termos de organização.

Curiosamente, a equipa até esteve melhor e teve mais oportunidades a jogar onze contra onze. Creio que ao intervalo, e acho que era justo, que o Olhanense, pelas oportunidades que teve, pela qualidade de jogo, pudesse estar na frente. Mas depois, a qualidade do Nacional, com o seu treinador muito experiente nestas situações, também não arriscou muito e não cedeu os espaços para irmos à procura da vitória.

Nós, dentro dessa realidade e dessa perspectiva, o importante é cada vez mais rápido assimilar esses processos e ao mesmo tempo ir conquistando pontos, exatamente porque são extremamente importantes nesta altura para nós.

Do outro lado estava uma equipa extremamente experiente, uma equipa que nós sabíamos que se nos aventurássemos muito, se abríssemos espaços, jogadores como o Candeias ou o Rondon, rápidos, técnicamente fortes, com espaço poderíamos ter problemas. E, portanto, acho que o resultado se ajusta.

O Nacional não permitiu grandes veleidades nesse aspeto, não tivemos muito espaço para explorar. Os pontos são importantes e por isso tivemos que ter algumas cautelas. Pior que empatar seria perder e não queríamos correr esse risco.»