Ponto prévio: Bruno Paixão é um dos piores árbitros que vi trabalhar.
Dirá o leitor: «Viu pouco futebol!». Replico eu, alterando a frase: Bruno Paixão é um dos piores árbitros que vi e verei trabalhar.
Dito isto, é evidente que se percebe o discurso de Paulo Bento em Guimarães. Nem é por causa do golo anulado. É pela inaceitável ausência de qualidade e critério de um árbitro que a todos irrita. Treinadores, jogadores, público.
Adiante.
O Sporting foi muito mais do que o discurso veemente de Paulo Bento na entrevista quase rápida depois do jogo.
O leão jogou bem antes de sofrer o golo do Vitória e foi adulto na parte final. Demonstrou nos últimos 25 minutos que tem alma e força suficientes para esticar a luta pelo título até ao final da época.
Mais do que isso não acredito, pois não acredito que o F.C. Porto se deixe abalar pela derrota com o M. United, a lesão de Lucho ou a conclusão de que Hulk ainda está um pouco verde.
De resto, o Sporting fez crescer em Guimarães a melhor série da época, com cinco vitórias consecutivas.
Palavra especial para Derlei e Liedson. Foram os melhores da equipa, demonstraram mais uma vez as qualidades que os distinguem. As técnicas, as físicas e sobretudo as de carácter. Preocupante para os sportinguistas, imagino, não saberem ainda se para o ano os dois continuarão de verde.
Aos 33 anos, Derlei não serviu para o Benfica mas está a ser de grande utilidade nas mãos de Paulo Bento. Agora digam mal dele.