«Na segunda parte não há condições para fazer qualquer análise, pois o campo estava impraticável. Ainda bem que já tínhamos conseguido ficar em vantagem. Na primeira parte ainda foi possível jogar, frente a um adversário que veio bem fechado. O tempo também ajudou a quem actuou sobre a defesa, mas o grupo teve dedicação e foi recompensado com o segundo golo. Espero não encontrar mais vezes este tipo de situação, já que é prejudicial, principalmente para o meio-campo do Marítimo, que é muito leve. Se isso voltar a acontecer, se calhar vou ter de apostar em jogadores com mais força e menos técnica. Mas também acredito que num jogo da Liga um árbitro não recomeçaria o jogo no segundo tempo com o relvado como estava», destacou.
Américo Soares, treinador do Tirsense, ficou satisfeito com a prestação dos seus jogadores e colocou dúvidas em relação à decisão da arbitragem em dois lances fulcrais do jogo:
«Não estamos satisfeitos com o resultado, mas sim com a prestação da equipa. Tínhamos planeado uma primeira parte de maior contenção para na segunda aproveitarmos alguma intranquilidade do Marítimo. Fizeram um golo numa desatenção nossa mas, na minha opinião a falta que dá origem ao primeiro golo não existe. Na segunda parte o terreno não foi benéfico para ninguém, mas adaptámo-nos melhor, atacámos mais e tivemos o domínio. Deu-me a sensação que o golo que o Sílvio marcou foi limpo, perdoem-me se estiver errado. Estou contente com os jogadores que são amadores e talvez merecessem mais um bocadinho, mas o futebol é assim», comentou.
RELACIONADOS
Taça: Marítimo-Tirsense, 2-0 (crónica)
