Paulo Fonseca, agora ao comando do FC Porto, defronta pela primeira vez o Paços de Ferreira, desde que saiu da equipa. O técnico portista admite que será um jogo especial, mas adivinha dificuldades.


«Do ponto de vista sentimental, é um jogo especial. É um passado que me orgulha imenso. Estão daquele lado pessoas que muito marcaram a minha vida, mas, independentemente de ser o Paços ou outro adversário qualquer, nós queremos sempre vencer. E o facto de eu estar sentimentalmente ligado ao Paços de Ferreira, não significa nada na altura de lutar pelos três pontos», garantiu o treinador na conferência de imprensa de antevisão do jogo.


«As deslocações a Paços de Ferreira são tradicionalmente difíceis, mesmo o jogo sendo desta vez em Felgueiras, acredito que teremos o mesmo tipo de dificuldades que teríamos na Mata Real», afirmou. «O Paços é uma boa equipa, que neste momento ainda não conseguiu qualquer vitória, mas os resultados não traduzem o que a equipa vem produzindo. Vi todos os jogos e vi que tem sido uma equipa infeliz, que tem assumido o jogo, que defrontou grandes equipas, mas que deixou uma imagem positiva nos encontros que fez».


E deixou um aviso: «Não nos podemos deixar levar só pelos resultados, mas temos que ver o que a equipa fez e a forma como jogou, principalmente pelo Zenit. A equipas do Paços de Ferreira são sempre equipas agressivas, muito solidárias, e não há dúvida que o Vítor acrescenta qualidade à equipa».


Questionado sobre a comparação entre a equipa pacense desta época em relação àquela que comandou na temporada passada, Paulo Fonseca afirma que «obrigatoriamente tem diferenças». «No ano passado estava eu, este ano está o Costinha e temos ideias diferentes sobre o jogo. O Paços continua a ser uma grande equipa. Tenho um grande conhecimento sobre os jogadores que ficaram, mas eles também têm um grande conhecimento das minhas ideias», frisou.