O treinador do Sporting, Paulo Sérgio, não está com meias medidas. Em frente à baliza, é para atirar a contar. A finalização foi apontada como causa de alguns dos resultados negativos do início de época e, frente ao Olhanense, o técnico gostava de «produzir mais golos». Ora, para isso, o técnico conta com Liedson, que «teve uma semana quase de repouso» na selecção portuguesa.

O luso-brasileiro jogou 29 minutos frente ao Chipre e apenas seis frente à Noruega. É esse tempo de jogo que leva Paulo Sérgio a dizer que o 31 teve algum descanso: «Foi uma ausência dos nossos trabalhos prolongada, mas naquilo que é forma de trabalhar das selecções, com dois jogos para realizar, quem não joga passa uma semana quase de repouso.»

Já Vukcevic é um quase diferente. O montenegrino actuou nas duas partidas da selecção, chegou um dia mais tarde e isso deve custar-lhe um lugar no onze inicial. «É uma opção, está apto, será convocado certamente, agora, se joga ou não vamos decidir», começou por referir o treinador leonino. «O Vukcevic chegou um dia depois dos outros, estava previsto, e também fez dois jogos de 90 minutos, por isso, em princípio não jogará de início», declarou o técnico.

Não é para inventar, é para meter a bola lá dentro

Sobre o encontro com os algarvios, Paulo Sérgio disse, logo no início da conferência de imprensa, que pretende «um Sporting com mentalidade forte, a saber que vai ter de trabalhar muito para ganhar os pontos em disputa, uma equipa concentradíssima, mas com mobilidade, atrevimento e agressividade», de modo a ultrapassar o adversário.

Quanto a esse rival deste sábado, o qual já representou, o treinador espera um Olhanense «tranquilo e consciente das suas capacidades». Na antevisão do encontro, Paulo Sérgio crê que a equipa de Daúto Faquirá «vai trazer uma estratégia com cautelas normais, procurando muito provavelmente explorar o contra-ataque», para apanhar o leão «a dormir».

Ora, momentos antes de abordar a estratégia do Olhanense, Paulo Sérgio tinha falado da capacidade de concretização do Sporting: «É um aspecto do treino ao qual dedicamos atenção. Temos insistido na objectividade da execução, não adornar, o que interessa é meter a bola na baliza, para produzir mais golos, para termos um brilho que tenha mais a ver com o que tem sido o nosso caudal ofensivo.»