Sara Oliveira ficou a 73 centésimos das meias-finais dos 200 metros mariposa. A portuguesa faz um «balanço postivo» da sua participação olímpica e, apesar de admitir ter ficado com «um nó na garganta», considera que os recordes nacionais obtidos preenchem em pleno os objectivos.
A nadadora do F.C. Porto, de 22 anos, retirou 1,43 segundos ao seu recorde nacional, ao nadar em 2.10,14 minutos, terminado a competição em 19.º lugar. No final, Sara Oliveira lamentou não ter ganho a sua série, pois com outro resultado teria «maiores possibilidades» de ir às meias-finais, como contou à Lusa.
«Para ir às meias-finais faltou uma chegada mais forte. Sinto que se tivesse ganho aquela série as possibilidades de ir às meias-finais eram muito maiores. Vai ficar um nó na garganta, porque podia ter sido e não foi», realçou Sara Oliveira.
A nadadora portuguesa acrescentou ainda que a «última braçada» fez toda a diferença, o que numa prova de 200 metros é muito pouco», mas Sara Oliveira faz um «saldo positivo» da participação olímpica, uma vez que bateu o recorde nacional em ambas as provas que disputou.
«Na primeira prova foi mais complicado de assimilar todos os factores envolvidos: o nome da competição, os atletas, o nome da piscina, a sua qualidade», explicou a nadadora, falando da forma como viveu a sua participação olímpica.A portuense acrescentou que na segunda prova já estava mais tranquila.
«Um dos factores que nos faz nadar mais rápido é o facto de querermos ser melhores, de estarmos nos Jogos Olímpicos e de querermos mostrar aos portugueses do que somos capazes», explicou Sara Oliveira.
A nadadora falou ainda das diferenças entre os Campeonatos do Mundo e da Europa e os Jogos Olímpicos. «Muitas campeãs da Europa ficaram fora das meias-finais. Fico surpreendida, mas é como me dizem ¿ uma medalha olímpica vale mais do que um recorde mundial», finalizou a nadadora portuguesa.