Com os quatro golos apontados ao Barcelona, Lionel Messi entra numa elite que apenas estava reservada a cinco jogadores. Desde que a Liga dos Campeões foi criada, em 1992, contavam-se pelos dedos de uma mão os goleadores capazes de festejar por quatro vezes na mesma partida. Messi, é o sexto.

O holandês Marco Van Basten abriu as hostilidades, logo no ano de estreia da prova, fazendo todos os golos com que o Milan bateu o Gotemburgo. A proeza só viria a ser repetida oito anos mais tarde. Na viragem do século, Simone Inzaghi, irmão do avançado do Milan, fez quatro tentos na vitória da Lazio sobre o Marselha, por 5-1.

Seguiram-se Dado Prso e Van Nistelrooy. O croata brilhou na histórica vitória do Monaco sobre o Deportivo por 8-3, no ano em que os franceses viriam a tombar na final às mãos do F.C. Porto. A proeza de Prso ganha outro peso quando se recorda que os quatro golos surgiram em 23 minutos. No ano seguinte, o avançado holandês do Manchester United fez os quatro golos da vitória sobre o Sparta de Praga por 4-1.

Antes de Messi, o último a conseguir festejar um «poker» foi Shevchenko. O avançado ucraniano foi a grande figura da goleada arrancada pelo Milan no reduto do Fenerbahce (0-4) em 2005.

Se nos reportarmos à antiga Taça dos Campeões Europeus, apenas Ferenc Puskas conseguiu semelhante feito. Em 1960, na final da prova, frente ao Eintracht Frankfurt, o Real Madrid venceu por 7-3 com quatro golos do avançado magiar.