O porta-voz do Benfica, António Cunha Vaz, confirmou em declarações à Antena Um a chegada da carta de rescisão enviada por Miguel, mas não deixou de referir a sua estranheza pela forma como o processo está a ser conduzido pelos representantes do jogador: «Confirmo que recebemos, à hora do almoço, uma carta com 11 páginas e que vai ser analisada pelos serviços jurídicos do Benfica. Estranhamos que o documento tenha vindo da mesma fonte que antes dizia não haver contrato. Os nossos serviços jurídicos estão a analisar o documento e depois comentarão mais em pormenor», limitou-se a declarar, reforçando aquilo que, em seu entender, são contradições na forma como o processo está a ser conduzido: «antes diziam que não havia contrato e afinal há contrato, o vínculo existe porque agora pedem a sua rescisão».
Já o presidente do Sindicato de Jogadores, Joaquim Evangelista, manifestou, em declarações à Rádio Renascença, o seu desconhecimento em relação ao processo, bem como a disponibilidade do Sindicato em prestar apoio a Miguel. Por uma questão de princípio, frisou: «Desconheço que ele tenha rescindido. O Miguel é nosso associado, é um profissional que tem todo o nosso respeito e disponibilidade para o aconselhar. Miguel pode ter a certeza que o Sindicato estará sempre no seu lado para o esclarecer e defender», afirmou aquele dirigente.