«Politicamente, já está tudo acertado, faltando apenas algumas etapas do processo burocrático. A Comissão de Financiamentos Externos [Cofiex] já aprovou o projecto, que foi encaminhado para a Procuradoria da Fazenda e seguirá depois para o Senado», disse à agência «Lusa» fonte militar graduada.
«A aprovação deverá sair em breve», acrescentou.
A Cofiex é o órgão do Governo brasileiro que centraliza o processamento de pedidos de empréstimos externos.
A Procuradoria da Fazenda vai elaborar uma «exposição de motivos» do ministro da Fazenda, dirigida ao Presidente da República, solicitando o envio de mensagem presidencial ao Senado para obter a autorização da contratação do empréstimo.
Após aprovação pelo Senado Federal, o ministro da Fazenda autoriza a operação e o contrato já poderá ser assinado pelas partes envolvidas.
A construção do novo submarino será de responsabilidade da siderúrgica alemã ThyssenKrupp, por meio de sua subsidiária ThyssenKrupp Marine Systems, sob acordo de transferência de tecnologia para o governo brasileiro.
A obra terá assessoria da HDW, o estaleiro que construiu o primeiro submarino do mundo, em 1.850, mas toda a mão-de-obra da construção do submarino será brasileira.
O projecto está a ser considerado o primeiro passo na direcção de um programa mais ambicioso de modernização e reaparelhamento das Forças Armadas brasileiras.
A escolha do modelo IKL U-214 em detrimento do Scorpène, da França, deveu-se, segundo a Marinha do Brasil, à conveniência de evitar a duplicidade de custos logísticos para submarinos de origens diferentes, uma vez que o Brasil já tem cinco submarinos fabricados pela HDW.
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