O Governo garante estar a trabalhar com as instituições de solidariedade social que prestam serviços no âmbito dos ATL, para que as mesmas se adaptem ao novo quadro, e garante estar disponível para trabalhar com estas entidades.

O ministro da tutela, Vieira da Silva, esteve esta terça-feira numa Comissão Parlamentar em que a reforma do ensino básico foi um dos pratos fortes. Os deputados da oposição confrontaram o governante com o facto de muitos ATL estarem a encerrar devido ao alargamento dos horários escolares com os enriquecimentos curriculares, mas o ministro defendeu-se alegando que «o Estado não pode financiar duas vezes a mesma actividade para um mesmo grupo de alunos».

De resto, o ministro assegurou que 70% dos ATL já se reformularam.

Vieira da Silva lembrou que, antes da reforma, apenas um quarto das crianças que frequentavam o ensino básico usufruíam de ATL, ou seja, cerca de 100 mil. As restantes 300 mil, assegurou, não o faziam.

O ministro foi ainda mais longe, adiantando que um ATL clássico, com horário completo, custava os pais em média 73 euros, com almoço incluído. Com os novos horários custa 57 euros.