Carlos Carvalhal, treinador do Rio Ave, em declarações aos jornalistas após o jogo com o V. Setúbal para a 28.ª jornada da Liga:

«Já batemos o melhor registo do rio ave fora de casa. Estamos satisfeitos com esse facto estamos na esteira do melhor registo do Rio Ave, que são 51 pontos. Estamos num bom caminho e no fundo dar o crédito todo aos nossos jogadores por estarem juntos, determinados e por terem uma ideia de jogo. Fico muito orgulhoso por estar a liderá-los e a fazermos história no Rio Ave.

A velocidade da circulação e bola não foi muito alta porque devido ao calor a relva ficou muito seca. Quase que oferecemos dois ou três cantos e o golo ao V. Setúbal, em função dessa precipitação.

A tónica do jogo foi um domínio do Rio Ave com cadência de oportunidades regulares.

Na segunda parte demos largura ao campo, tivemos paciência, não abusámos do chuveirinho. Fizemos cruzamento com critério e fizemos o golo com alguma felicidade, mas justamente. Depois há uma reação de uma equipa que tem carácter e brio. Mesmo com dez, na parte final colocou um jogo mais direto e numa dessas situações quase conseguiu fazer o 2-2. Mas acho que seria injusto porque fizemos muito para conseguir a vitória.»

[Sobre a estreia de Rúben Gonçalves, que comprometeu no golo do V. Setúbal]

«Ele esteve muito bem. É um prémio para a equipa de sub-23 liderada pelo Pedro [Cunha], que fez um trabalho brilhante. Quando abre uma vaga, um jogador no mínimo vai para o banco. Hoje deu-se o facto de os dois não estarem disponíveis. O Filipe Augusto não está lesionado, mas tem uma sobrecarga e gripou um bocadinho o motor [risos]. Avançou o Rúben e ele teve um comportamento muito bom. Tem menos responsabilidade, porque houve um passe demasiado arriscado do qual não tem culpa. Ele tenta sair da situação. Isto acontece no futebol e estou extremamente satisfeito com ele.»