Luiz Felipe Scolari promoveu uma verdadeira revolução na lista de convocados para o jogo com o Cazaquistão, marcado para a próxima quarta-feira mas, mais uma vez, recusou explicar em detalhe as suas opções, adiantando apenas que condição física e técnica das novas opções foram o principal critério para a sua selecção.
De fora ficaram alguns jogadores consagrados, como Maniche, Costinha e Nuno Valente, que abriram espaço para as estreias de Nelson, Tonel, Raul Meireles e Daniel Fernandes e para os regressos de Moutinho, Quaresma e Carlos Martins. «São opções minhas, vendo o jogo com o Cazaquistão, são opções que, neste momento, em situação física e técnica estão em excelente condição e podem-me dar aquilo que desejo. São opções que faço de acordo com as minhas ideias que só eu conheço e não preciso divulgar. Interessa fazer uma avaliação correcta do Cazaquistão e vencer o Cazaquistão», limitou-se a referir.
Tonel, titular no centro da defesa do Sporting, era já apontado, desde a lesão de Jorge Andrade, como uma das possibilidades para a selecção, mas só agora mereceu a confiança do seleccionador. «A comunicação social pressiona A, B ou C, mas na minha área entra por aqui e sai aqui», comentou apontando para uma orelha de cada vez.
O seleccionador explicou o súbito rejuvenescimento da selecção pelo facto dos sub-21 já terem garantido a qualificação para o Campeonato da Europa e não terem nenhum jogo oficial em perspectiva. «É uma aposta e uma oportunidade. Sempre trabalhámos juntos com os sub-21, agora eles já têm a qualificação e temos a possibilidade de ir buscar jogadores mais jovens que fisicamente estão em melhores condições e que, mesclados com os mais velhos, vamos poder ter uma nova selecção, mais forte como sempre tivemos nos últimos anos», destacou.