O Sp. Braga é dos três candidatos ao título que restam o mais aliviado em termos físicos, consequência das eliminações precoces na Liga Europa, Taça da Liga e Taça de Portugal. Os números individuais dos jogadores retratam isso mesmo, se comparados com os de Benfica e F.C. Porto.
Domingos Paciência não deve ouvir uma única queixa de Matheus, o suplente que já utilizou em mais jogos esta época do que qualquer outro elemento do plantel do Sp. Braga. O extremo brasileiro é a «arma secreta», o carta que o treinador tira da manga durante os encontros do agora finalmente assumido candidato ao título. Um dos últimos grandes momentos do futebolista foi aquele golo cheio de classe apontado no Restelo, numa exibição cheia de sofrimento e entrega para todos os arsenalistas. Matheus cumpriu 29 jogos, mais um do que Evaldo, e só foi titular em cinco (um na Liga, na primeira jornada).
Alan, Meyong e Paulo César, que têm castigado os adversários com muitos e decisivos golos, estão obviamente entre as principais opções de Domingos. O castigo a Vandinho retira-o do topo de uma lista, uma vez que era sempre primeira opção quando se encontrava disponível. Os números de Mossoró também ficam um pouco mais baixos, face aos três jogos de suspensão impostos pela Comissão Disciplinar da Liga pelos incidentes no Sp. Braga-Benfica.
O treinador do Sp. Braga já utilizou 35 jogadores esta época, mais do que os rivais:
Matheus, 29 (24 como suplente)
Evaldo, 28
Alan, 27
Meyong, 27 (2)
Paulo César, 26 (3)
Eduardo, 24
Mossoró, 24 (2)
Moisés, 23
Vandinho, 23
Hugo Viana, 23 (1)
Alberto Rodríguez, 18 (1)
João Pereira, 17
Leone, 13 (2)
Adriano, 12 (10)
Filipe Oliveira, 12 (2)
Diogo Valente, 11 (5)
Paulão, 11 (5)
Madrid, 10 (5)
Osvaldo, 6 (5)
Yazalde, 5 (4)
Luís Aguiar, 5 (1)
Kieszek, 5
Rafael Bastos, 4 (2)
Miguel Garcia, 4 (2)
Rentería, 4 (4)
Peña, 3 (2)
Fernando Alexandre, 2 (1)
Olberdam, 2
Frechaut, 2
Tiago, 1
Guilherme, 1
Possebon, 1
Aníbal, 1 (1)
Eli Zizov, 1 (1)
Kalaba, 1 (1)