O treinador do Zenit, Luciano Spalletti, não tem dúvidas na forma de encarar o desafio do Dragão: é uma final. A equipa russa apenas precisa de empatar, o que não altera a forma de abordar a partida, garantiu o técnico italiano.

«É um jogo que vale muito. Mal soube do resultado do sorteio disse que o grupo era muito difícil e os jogos seriam difíceis. Quando me perguntaram quem ia passar disse que seriam o F.C. Porto e o Zenit, mas o Apoel tem jogado muito bem e tem mostrado o seu melhor e por isso está onde está. A Champions vale muito para cada um de nós e é evidente que o jogo é muito importante e vai ter o mesmo peso de jogar uma final», assumiu.

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Apesar de jogar em casa, Spalletti não vê o F.C. Porto como favorito, lembrando que o duelo na Rússia foi encarado da mesma forma. «Não há favoritos para este jogo», garantiu.

«Jogar no Dragão é um desafio grande. Não é fácil jogar aqui. O empate é suficiente, mas nós vamos jogar para ganhar», continuou.

A equipa russa beneficia de uma paragem no campeonato local e até realizou um estágio prolongado em Portugal. A ausência de competição não vai afectar o rendimento, garantiu o treinador: «A equipa está a trabalhar bem e está motivada».

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Ainda assim, Spalletti admite que preferia estar a jogar, mas não admite que isso sirva de desculpa. «Estamos preparados física e mentalmente. Conheço bem a minha equipa, confio nela e acho que está bem preparada para este desafio», reforçou.

O jogo vai ficar, ainda, marcado pelo regresso ao Dragão de Bruno Alves. Terá o ex-capitão do F.C. Porto ajudado Spalletti a preparar a estratégia para o jogo? «Deu-nos indicações normais. Contou-nos alguma coisa sobre a equipa e sobre alguns jogadores em particular, mas o F.C. Porto tem a sua própria identidade», lembrou, em conclusão.

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