Salvio e Saviola

A dupla argentina voltou a ser protagonista, tal como no último jogo de 2010, a festiva goleada (5-2) sobre o Rio Ave. Salvio continuou a marcar pontos, pela energia com que dinamizou o flanco direito e, principalmente, pelo grande golo que abriu caminho à vitória, num lance só possível num jogador confiante. Saviola, a marcar pelo terceiro jogo consecutivo, assinou mais uma exibição dentro das características habituais, com boas movimentações e excelente entendimento com Salvio, sendo premiado com um golo de oportunidade.

Kardec

Uma oportunidade perdida, mais uma, no eixo do ataque encarnado. A ausência de Cardozo permitiu-lhe voltar ao onze, mas tal como já tinha acontecido no final do ano passado, pouco ou nada acrescentou às movimentações da equipa. Ainda com 0-0, desperdiçou uma boa oportunidade, chutando no ar após excelente trabalho de Salvio na direita. Saiu a um quarto de hora do fim, visivelmente insatisfeito. E tinha razões para isso.

Moreira e Fábio Faria

Registo obrigatório para duas estreias em jogos oficiais nesta temporada, e ambas com registo limpo. Na baliza, Moreira correspondeu ao apoio dos adeptos dando segurança sempre que o jogo o pediu. Já o lateral-esquerdo, no seu baptismo competitivo na Luz, ficou-se por uma competência discreta durante 45 minutos. Compreensivelmente com falta de confiança, não arriscou nas subidas, apostando tudo em não comprometer em termos defensivos. Nesse sentido, ganhou a aposta.

Djalma

Jogo bem conseguido pelo extremo angolano: enquanto se manteve na esquerda, criou vários problemas a Maxi Pereira, obrigando o uruguaio a atenção redobrada. Depois, na segunda parte, passou para o outro lado, e contribuiu para dificultar a noite a César Peixoto, que bem teria dispensado a «ajuda».