Declarações de Álvaro Pacheco, treinador do Vitória de Guimarães, na sala de imprensa do Estádio D. Afonso Henriques, após o triunfo (3-1) frente ao Gil Vicente, em jogo dos quartos-de-final da Taça de Portugal:

«Foi um jogo com duas partes distintas. Uma primeira parte muito forte da nossa parte, muito agressivos a chegar a locais de finalização, fizemos dois golos e podíamos ter feito o terceiro, e penso que se o fizéssemos o Gil podia desistir um bocado. O Gil conseguiu sair e fez um golo, mas ainda tivemos capacidade para marcar. Na segunda parte o jogo ficou muito equilibrado e partido. Houve situações em que podíamos fazer o quarto golo, mas o Gil também podia ter feito o 3-2, o que podia tornar o jogo complicado. Quando o oxigénio já não chega lá acima é complicado, e o 3-2 dá ânimo a quem reduz e daí o jogo poder ficar perigoso. Mas, penso que a equipa foi capaz de se manter estável e serena, percebeu que não estávamos a sair bem e manteve-se estável no processo defensivo. Era um jogo a eliminar, a vitória é mais do que justo, mérito para os meus jogadores».

«Não gosto de gerir o jogo, gosto de ganhar, mas não jogamos sozinhos. O Gil estava a colocar muita gente, estávamos a sentir dificuldades nas tabelas, mas a equipa manteve-se compacta e quando conseguiram criar perigo o Charles esteve ao mais alto nível».

[Que adversário preferia?] «Não gosto de escolher. Pessoalmente gostava de jogar contra o Porto, porque gosto de jogar contra os melhores».

[Kaio César, reforço de inverno, esteve no banco mas ainda não jogou] «O Kaio é um jovem que achamos que tem talento, tem de se adaptar a um contexto diferente na Europa. Em relação ao nosso jogo ofensivo os jogadores têm de perceber muito bem as dinâmicas, é um jogador que vai crescer e ter as suas oportunidades».