* por Nuno Dantas

Nandinho, treinador do Gil Vicente, analisa a vitória sobre o Nacional e consequente passagem às meias-finais da Taça de Portugal:


«Fomos iguais a nós próprios, como temos sido sempre. A equipa nunca se descaracterizou. Este é um grupo muito equilibrado, com muita qualidade, com muito espírito de equipa e é isso que faz que equipas teoricamente mais fracas vençam equipas mais fortes. A equipa esteve perfeita, embora nos últimos minutos tenhamos recuado um pouco. Não queríamos ter recuado no terreno e por muito que se grite lá para dentro, a importância do jogo é normal. O segredo desta equipa está na união.»
 
«Não ganhámos nada. Na meia final a exigência e o grau de dificuldade é maior porque são dois jogos. Em duas mãos, contra adversários mais fortes, é sempre mais difícil. Pedi que jogassem desinibidos, que acreditassem que fosse possível, jogassem o jogo pelo jogo e que poderiam entrar na história do jogo. Na primeira parte fomos muito superiores.»
 
[Quem prefere: FC Porto ou Boavista?] «Acima de tudo é um prémio para este clube. Teoricamente o Porto é mais difícil. Em termos teóricos o Boavista seria mais acessível. A ambição e a vontade de chegar à final é a mesma, não é por estar nas meias finais que vou dizer o contrário.»
 
«O objetivo principal continua a ser o campeonato. A exigência vai aumentar, mas essa exigência é externa, porque os jogadores sabem o que queremos. Ainda é prematuro estar a dizer que vamos lutar pela subida. Se chegarmos aos últimos 7/8 jogos e estivermos na posição que estamos hoje, assumimos a subida de divisão.»