O tenista russo Andrey Rublev, número oito mundial, classificou de «totalmente discriminatória» a exclusão de russos e bielorrussos do torneio de Wimbledon, devido à invasão militar da Ucrânia por parte da Rússia, com o apoio da Bielorrússia.

«As razões que eles [organização] nos deram não faziam sentido, não eram lógicas. [...] O que está a acontecer agora é totalmente discriminatório contra nós», disse o russo, em conferência de imprensa, após ter batido o checo Jiri Lehecka, no torneio de Belgrado.

Rublev sugeriu que fossem dados «os prémios do torneio [Wimbledon] como ajuda humanitária às famílias que sofrem», uma medida que, no seu entender, «teria impacto», ao contrário do impedimento aos tenistas russos e bielorrussos.

Para além de Rublev, a decisão do All England Club, que organiza o torneio do Grand Slam, afeta também jogadores como os russos Daniil Medvedev (n.º 2 do ranking ATP), Karen Khachanov (n.º 26) ou Aslan Karatsev (n.º 30), bem como o bielorrusso Ilya Ivashka (n.º 44). 

Do lado feminino, estão impedidas de participar, entre outras, as bielorrussas Aryna Sabalenka (n.º 4 do ranking WTA) e Victoria Azarenka (n.º 18), bem como as russas Anastasia Pavlyuchenkova (n.º 15) e Daria Kasatkina (n.º 26).