A Alemanha discute a formação de jovens jogadores, devido à transferência de dois rapazes de apenas 13 anos para o Hoffenheim e para o Wolfsburgo, a centenas de quilómetros das suas cidades de origem.

Os dois jogadores, de Berlim e Hamburgo, vão transferir-se para os clubes da Bundesliga com o consentimento dos pais, mas os clubes aos quais pertenciam, não estão de acordo e são contra os «aliciamentos» para «roubar» os jovens jogadores.

«Temos que aceitar a transferência, mas na minha opinião ele não vai ser capaz de estar a 100 por cento no Wolfsburgo. Vai estar longe do ambiente familiar e não me parece o caminho mais acertado», disse o director do futebol de formação do St. Pauli, Joachim Philipkowski, clube de origem de um dos jovens jogadores.

Outros emblemas, assim como a Liga Alemã de Futebol (DFL) e a Federação (DFB) também se manifestam contra este tipo de situações. «Antes existia um acordo de cavalheiros que impedia que se roubassem os talentos. Agora o desejo é que volte a existir», manifestou o director-geral da DFL, Holger Hieronymus.