A SAD da U. Leiria decidiu rescindir o contrato que a ligava até 2012 ao avançado Seydou Kone, alegando justa causa, depois de o ter suspendido e movido um processo disciplinar. Na fase da decisão estão alguns casos disciplinares e o facto de não ter apresentado todos os documentos necessários para a renovação do visto que o habilita a desenvolver uma actividade profissional em Portugal.
Ao Maisfutebol, o jogador diz não perceber o que se passou e só pensa em regressar à terra natal, a Costa do Marfim. «Não compreendo o que aconteceu. Eu entreguei todos os papéis. Também penso ter sido sempre bom colega. Estou surpreendido com tudo isto. Não quero ter problemas com ninguém. Por mim, só peço que me paguem os meses de Janeiro e Fevereiro, para poder voltar tranquilamente para casa», afirma.
Kone estava há muito «tapado» no plantel leiriense por Carlão e Cássio, além de Tiago Luís. As coisas ficaram ainda piores quando a União contratou Zahovaiko em Janeiro. Em consequência disso, apenas foi utilizado uma vez para a Liga, em Paços de Ferreira, jogando só no período de descontos, e outra na Taça da Liga, diante do Trofense (12 minutos).
O marfinense lamenta, por isso, a escassa utilização. «Foi o Manuel Fernandes que me foi buscar, deu-me oportunidades para mostrar o meu valor, mas, desde que ele se foi embora, começaram os problemas. Com o actual treinador não tive qualquer hipótese de me mostrar», desabafa.