O verão de 2023 foi o mais quente desde 1880, ano em que se fizeram os primeiros registos globais, anunciou o Instituto Goddard de Estudos Espaciais da NASA, em Nova Iorque.

Podia ser apenas uma curiosidade, mas para Bill Nelson, administrador da NASA, este recorde significa uma notícia trágica para o planeta.

«As temperaturas recorde do verão de 2023 não são apenas um conjunto de números - resultam em consequências terríveis no mundo real», disse Bill Nelson.

«Desde temperaturas sufocantes no Arizona e em todo o país, aos incêndios florestais no Canadá e inundações extremas na Europa e na Ásia, o clima extremo está a ameaçar vidas e meios de subsistência em todo o mundo.»

Estes novos recordes surgem num momento em que um calor excecional varreu grande parte do mundo, sendo agravado com incêndios florestais mortais no Canadá e no Havai e ondas de calor na América do Sul, Japão, Europa e Estados Unidos