André Villas-Boas não teme os rumores que colocam Guus Hiddink na calha para assumir o Chelsea, se as coisas não correrem bem ao português. Para o antigo treinador do F.C. Porto, tudo não passa de especulação, alicerçada no facto de o holandês estar, agora, livre, depois de deixar a selecção turca.

«Teve um período importante no clube. Levou-o a uma meia-final europeia, venceu a Taça de Inglaterra e só perdeu um jogo em quinze. Mas foram seis meses. Não quer dizer que vá ter sucesso sempre», frisa, em conferência de imprensa.

O técnico português admite que Hiddink é «um dos melhores treinadores do mundo» e que será uma opção forte quando os grandes clubes quiserem preencher uma vaga. «Mas nesta altura o lugar não está vago. Quando estiver, tenho a certeza que será um dos candidatos mais fortes», afirmou.

«Blatter? Pelo menos teve humildade»

Outro dos temas quentes da conferência de Villas-Boas foi a recente polémica envolvendo o presidente da FIFA Joseph Blatter e a sua opinião sobre racismo no futebol.

«Ele pediu desculpa, por isso a história acaba. Quando uma pessoa assume o erro, temos de aceitar. É bom que tenha vindo a público retractar-se. Há coisas que deveriam ter sido evitadas, de início, mas pelo menos teve humildade», lembrou.

Recorde-se que o seu capitão, John Terry, enfrenta uma acusação de racismo por parte de Anton Ferdinand, do Queens Park Rangers, mas Villas-Boas foi aconselhado a não falar do tema.

Tudo sobre o futebol inglês