A Académica começou esta segunda-feira a preparar a estreia na Liga, agendada para o próximo sábado à noite, em Braga. Já sem o marfinense Amessan, que ficará pelos menos três semanas ao serviço do satélite Tourizense para poder ganhar mais ritmo competitivo, os estudantes receberam uma boa nova em relação a Paulo Sérgio.
O médio brasileiro, que sofreu um estiramento no joelho esquerdo durante o encontro com o Pampilhosa, já trabalhou sob as ordens do preparador-físico Miguel Rocha e deverá, em princípio, ser reintegrado nos trabalhos sem restrições esta terça-feira, precisamente uma semana depois de ter sofrido a mazela.
Também Miguel Pedro revelou significativas melhoras do traumatismo sofrido no nariz no último sábado, no Torneio de Espinho, e, por isso mesmo, cumpriu o treino na íntegra, sem quaisquer problemas, tal como o guarda-redes Barroca.
Quem está de saída é o avançado Scot que, após um período à experiência, não terá convencido o técnico Rogério Gonçalves.
Entretanto, o clube aguarda a confirmação do Al Ettifaq da conclusão do processo relativo ao empréstimo do avançado José Luis Garcés, que viajou, durante o fim-de-semana, para a Arábia Saudita. Trata-se de uma operação muito semelhante à de Paulo Sérgio, que foi cedido ao mesmo clube há um ano, com direito de opção de 350 mil euros, que os árabes acabaram por não poder exercer devido à recusa do jogador em permanecer no Médio Oriente.
Caso suceda o mesmo com o panamense, os responsáveis da Briosa mostram-se tranquilos na medida em que só o valor acordado pelo empréstimo (90 mil dólares no caso do médio brasileiro, montante muito semelhante ou presumivelmente superior em relação ao centro-americano em função da posição em campo e currículo), aliado à poupança de ordenados, permitirá compensar as somas dispendidas com a sua contratação ao CSKA de Sófia (cerca de 150 mil euros) e vencimentos durante a última época.
Garcés, recorde-se, tem contrato com a Académica até 2011.