O médio da Académica Nuno Piloto defendeu na tarde desta sexta-feira, na faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra, a tese que o tornou no primeiro jogador profissional português a obter o grau de mestre.
O trabalho apresentado, sob o título «A utilização da eritropoietina no doping: estudos dos efeitos cardio-vasculares e metabólicos em ratos submetidos a exercício físico», permitiu-lhe arrancar os mais rasgados elogios do júri e obter a nota máxima: muito bom.
«Sinto-me aliviado, trata-se do culminar de quase três anos de trabalho. Correu bem, tanto na apresentação como durante a defesa e sinto-me, naturalmente, muito feliz», confessou o capitão da Académica ao Maisfutebol, deixando para mais tarde a possibilidade de avançar para o doutoramento: «Agora quero desfrutar desta alegria e definir o meu futuro profissional, que será determinante nesse sentido.»
Em final de contrato com a Académica, Piloto remeteu qualquer decisão para depois da defesa da tese e assegura que, neste momento, todos os cenários são possíveis, incluindo a renovação com a Briosa, que lhe fez uma nova proposta, por cinco épocas: «Isso já tinha sido avançado pelo director-desportivo [Luís Agostinho], após o último treino da época [dia 26 de Maio]. Para já, quero descarregar toda esta tensão acumulada e só depois irei ponderar parar optar em consciência e de forma fundamentada.»