A sua revista digitalIslândia-Áustria, 17h
Grupo F
Estádio Saint-Dennis, em Paris
Árbitro: Szymon Marcinak
Cenários em aberto
Islândia e Áustria chegam a este jogo com hipóteses de apuramento direto, ou seja, de conseguir um dos dois primeiros lugares do grupo F. São mais simples as contas islandesas, que dizem que um triunfo dá automaticamente o apuramento. No caso austríaco, será preciso esperar que Portugal não vença a Hungria.
De qualquer forma há esperanças legítimas de ambas as seleções ficarem com um dos melhores terceiros lugares. Para acontecer com a Áustria é sempre obrigatório vencer o jogo, pois se não o fizer está eliminada automaticamente. Para a Islândia é suficiente o empate.
EM FOCO
Gylfi Sigurdsson (Islândia)
O líder do miolo islandês volta a ser o homem para quem olhar neste duelo. Mais uma vez será ele a organizar o jogo da equipa e a tentar colocar o seu talento aos serviço da equipa. Essa é, aliás, a grande virtude da Islândia: a solidariedade.
Ainda assim, não há dúvidas que o antigo jogador do Tottenham é o elemento mais criativo da Islândia e o apoio mais importante aos avançados. Num jogo em que a Islândia busca a primeira vitória de sempre no Euro, que escapou por pouco no duelo com a Hungria, é um homem a seguir.
David Alaba (Áustria)
Enviou uma bola ao poste na sua primeira ação no Euro 2016, mas depois, praticamente, eclipsou-se. Áustria esperava mais do jogador do Bayern Munique, ainda que a inconstância tática o prejudique. No Bayern joga como lateral ou central, na seleção atua no miolo, como box to box ou número 10, posição que experimentou, sem sucesso, frente a Portugal.
Ao terceiro jogo, para seguir em frente, a Áustria vai precisar do melhor Alaba, aquele que liderou a equipa na sensacional fase de apuramento e que França ainda aguarda para ver. Sem ele, não é impossível, mas o caminho é, necessariamente, mais longo.
EQUIPAS PROVÁVEIS
ISLÂNDIA
ÁUSTRIA
Hungria-Portugal, 17h
Grupo F
Estádio de Lyon, em Lyon
Árbitro: Martin Atkinson (Inglaterra)
Itália-Irlanda, 20h
Grupo E
Estádio Pierre-Mauroy, em Lille
Árbitro: Ovidiu Hategan (Roménia)
Cenários em aberto
Contas fechadas do lado italiano, contas difíceis do lado irlandês. A Itália já tem o apuramento e, mais do que isso, o primeiro lugar do grupo assegurado. Aliás, até já sabe que a Espanha será a sua adversária.
Do lado da Irlanda, o cenário é bem diferente. É preciso ganhar o jogo, ponto. Depois, dava jeito que a Suécia perdesse com a Bélgica porque tentar chegar aos oitavos de final via segundo lugar é possível mas exige contas bem mais complicadas dado o salto atual de 1-4.
Portanto tentar ser um dos melhores terceiros é a meta. Se vencer e a Suécia perder, é certo que se apura como um dos melhores terceiros, pois passa Turquia e Albânia que só somaram três pontos.
EM FOCO
El Shaarawy (Itália)
Antonio Conte vai revolucionar o onze, dado que o primeiro lugar está assegurado, e isso deve significar a estreia de El Shaarawy no Euro. Já não tem o encanto do tempo em que despontou no AC Milan e se transformou, imediatamente, numa das maiores promessas do futebol italiano.
Os tempos são outros, El Shaarawy perdeu-se na falhada passagem pelo Mónaco e renasceu na Roma. Terá aqui a oportunidade de mostrar-se, novamente, ao mais alto nível. Irá aproveitar?
Jeff Hendrick (Irlanda)
É a maior revelação irlandesa do torneio, sobretudo depois de um jogo muito bom contra a Suécia, a abrir. O médio do Derby County, aos 24 anos, mostrou-se à Europa e tem aquela que poderá ser a última oportunidade de mostrar serviço.
Contra uma Itália que se prevê de segunda linha, residem em Hendrick grande parte das esperanças irlandesas de um bom resultado que ainda possa valer o apuramento, algo possível em caso de triunfo e se a Suécia não vencer.
EQUIPAS PROVÁVEIS
ITÁLIA
IRLANDA
Suécia-Bélgica, 20h
Grupo E
Estádio de Nice, em Nice
Árbitro: Felix Brych
Cenários em aberto
O segundo lugar em jogo. Ou seja, quem vencer este jogo é segundo, embora a Irlanda tenha hipóteses num cenário de vitória sueca, mas é preciso que os irlandeses goleiem a Itália.
Portanto, para a Bélgica o empate chega para confirmar o apuramento. Para a Suécia é preciso vencer. Porque, nesse cenário, mesmo que não seja segundo com a tal possibilidade de uma gigante surpresa protagonizada pela Irlanda, será, por certo, um dos melhores terceiros.
EM FOCO
Zlatan Ibrahimovic (Suécia)
Sempre ele. A Suécia continua sem rematar à baliza neste Europeu (dois jogos sem acertar entre os postes – o golo marcado à Irlanda foi autogolo) e, por isso, a esperança centra-se no avançado que tem um aliciante extra: evitar que este seja o último jogo pela sua seleção.
Ibrahimovic confirmou que vai despedir-se dos jogos da Suécia após este Europeu e não irá aos Jogos Olímpios. O duelo com a Bélgica, se correr mal, será o último. Resta perceber o que fará, então, Zlatan para que…haja mais Zlatan.
Romelu Lukaku (Bélgica)
Depois de uma má estreia, puxou dos galões frente à Irlanda. Dois golos que ajudaram a construir uma das vitórias mais gordas do torneio e dão, certamente, confiança a Lukaku para o que aí vem.
Um Europeu em que ainda não se afirmou um verdadeiro goleador, quem bisa tem de ser visto como candidato a essa posição. Nesta altura, Bale e Morata têm mais um golo. Mas também um jogo a mais.
EQUIPAS PROVÁVEIS
SUÉCIA
BÉLGICA
