A Polícia Judiciária (PJ) ouviu esta quarta-feira o árbitro Elmano Santos, entre outras pessoas da Madeira relacionadas com o futebol, no âmbito das investigações do processo «Apito Dourado», sobre corrupção no futebol.
Durante a manhã foram ouvidas seis pessoas ligadas à arbitragem, entre árbitros e observadores, tendo todas elas afirmado, à saída das instalações da PJ, que tinham sido notificadas como testemunhas. «Vim prestar declarações na qualidade de testemunha no âmbito do processo Apito Dourado», disse Elmano Santos, citado pela agência Lusa.
O árbitro de primeira categoria afirmou que não pode divulgar a matéria sobre a qual foi inquirido, por estar em segredo de justiça, mas adiantou que em causa estiveram «factos ocorridos antes e depois de um jogo» por si dirigido na época passada. «Naturalmente que não podem saber qual é o jogo», afirmou Elmano Santos, que acrescentou estar de «consciência tranquila».
Foram ouvidos na PJ do Funchal os observadores da Liga Portuguesa de Futebol Profissional Humberto Gonçalves e Francisco Costa, os árbitros auxiliares Sérgio Serrão (primeira categoria) e Cipriano Correia (segunda categoria) e Francisco Taboada.
Na terça-feira, passaram pela PJ como testemunhas os presidentes do Marítimo (Superliga), Carlos Pereira, do Ribeira Brava e do Pontassolense (II Divisão B) e do Machico e do Santana (III Divisão).