José Veiga não comenta a notícia do jornal Público que dá conta de conversas telefónicas do agora dirigente do Benfica com Valentim Loureiro a propósito do Estoril e da interdição do estádio do Marco antes do jogo entre as duas equipas em Março de 2004.
O Marco incorria na pena de interdição depois do comportamento do então autarca Avelino Ferreira Torres, que pontapeou placas e cadeiras entre ameaças ao árbitro, e Veiga pretenderia que o castigo coincidisse com o jogo com o Estoril, tendo nesse sentido falado com Valentim Loureiro, numa conversa em que terá ficado acordado que o então presidente da Liga abordaria Gomes da Silva, na altura presidente da Comissão Disciplinar, nesse sentido.
Veiga já tinha sido ouvido pelas autoridades no âmbito do Apito Dourado e, segundo o Público, foi constituído arguido com base nesta e noutras escutas, admitindo o jornal como «provável» o arquivamento desses processos. O dirigente, que esta manhã viajou com o Benfica para Copenhaga, onde a equipa joga esta quarta-feira para a Liga dos Campeões, não quis fazer qualquer comentário sobre esta situação.
