Um míssil disparado pelos Houthis, movimento rebelde do Iemen que está em conflito com a Arábia Saudita, provocou um incêndio de grandes dimensões num depósito de petróleo em Jeddah, cidade onde decorre neste fim de semana o Grande Prémio da Arábia Saudita em Fórmula 1.

Nos últimos dias, o grupo já tinha atacado o mesmo depósito, que está situado a cerca de 20 quilómetros do circuito citadino.

De acordo com a Agence France Presse, os Houthis já reinvidiram o ataque: «Fizemos vários ataques com drones e mísseis balísticos» na Arábia Saudita, incluindo «instalações da Aramco em Jeddah e instalações vitais em Riyadh.»

Enquanto decorria a primeira sessão de treinos-livres era possível ver uma enorme coluna de fumo no horizonte. «Estamos a aguardar mais informações das autoridades sobre o sucedido», reagiu a Fórmula 1 num curto comunicado citado pela AP.

Charles Leclerc (Ferrari) foi o mais rápido na primeira sessão de treinos do GP da Arábia Saudita, seguido por Max Verstappen (Red Bull) que gastou mais um décimo.

De resto, a segunda sessão de treinos começou 15 minutos atrasada devido a uma reunião da organização da Fórmula 1 com os pilotos, a propósito desta situação. Uma nova reunião está prevista para mais tarde, depois do término do segundo treino.

[artigo atualizado]