Um míssil disparado pelos Houthis, movimento rebelde do Iemen que está em conflito com a Arábia Saudita, provocou um incêndio de grandes dimensões num depósito de petróleo em Jeddah, cidade onde decorre neste fim de semana o Grande Prémio da Arábia Saudita em Fórmula 1.
Nos últimos dias, o grupo já tinha atacado o mesmo depósito, que está situado a cerca de 20 quilómetros do circuito citadino.
De acordo com a Agence France Presse, os Houthis já reinvidiram o ataque: «Fizemos vários ataques com drones e mísseis balísticos» na Arábia Saudita, incluindo «instalações da Aramco em Jeddah e instalações vitais em Riyadh.»
Enquanto decorria a primeira sessão de treinos-livres era possível ver uma enorme coluna de fumo no horizonte. «Estamos a aguardar mais informações das autoridades sobre o sucedido», reagiu a Fórmula 1 num curto comunicado citado pela AP.
Charles Leclerc (Ferrari) foi o mais rápido na primeira sessão de treinos do GP da Arábia Saudita, seguido por Max Verstappen (Red Bull) que gastou mais um décimo.
#UPDATE Iran-backed Huthi rebels: "We did several attacks with drones and ballistic missiles" in Saudi Arabia, including an "Aramco installation in Jeddah (and) vital installations in Riyadh" pic.twitter.com/RqZNBXOGz5
— AFP News Agency (@AFP) March 25, 2022
De resto, a segunda sessão de treinos começou 15 minutos atrasada devido a uma reunião da organização da Fórmula 1 com os pilotos, a propósito desta situação. Uma nova reunião está prevista para mais tarde, depois do término do segundo treino.
[artigo atualizado]