O futebol grego voltou a ser manchado por cenas de violência. O jogo entre o PAOK-AEK esteve 30 minutos interrompido, devido a uma invasão de campo por parte dos adeptos de Salónica, frustrados pela eliminação nas meias-finais da Taça da Grécia. Lino, ex-jogador do F.C. Porto, representa o PAOK e conta o que se passou.

«Os adeptos na Grécia são fanáticos e muitos fazem do futebol um modo de vida, mas o que aconteceu ontem ultrapassou os limites do razoável. Claro que nem todos são culpados e é importante que isso fique claro, porque a maior parte dos adeptos sabe distinguir as coisas, mas para mim era impensável ver alguns adeptos a descarregar extintores em cima da polícia e de quem lhes aparecia à frente», conta o lateral esquerdo, através da sua assessoria de imprensa.

«A sorte dos jogadores do AEK foi que fugiram depressa. Houve até um que depois me disse, a brincar, que foi bom para treinar os 100 metros, mas na altura aquilo meteu medo até a nós. Felizmente ninguém se feriu, mas um dia ainda acontece uma tragédia.»