Barry van Galen teve mais do que uma oportunidade para marcar um golo ao Sporting na primeira mão destas meias-finais da Taça UEFA, em Alvalade, e para o segundo jogo da eliminatória, esta quinta-feira (às 20h00 portuguesas, mais uma na Holanda) não teve dúvidas em referir que «o que é preciso neste segundo jogo é fazer golos».
«Mas não podemos arriscar muito porque o Sporting pode ser muito perigoso. Podemos fazer pressão, mas o Sporting tem bons jogadores», frisou Van Galen dizendo os riscos do AZ não vão ser assumidos todos no primeiro tempo: «Vamos ver o que faremos na segunda parte.»
O médio belga mostrou excelente poder de encaixe e «disparou sem hesitar» quando confessou que papel espera ter no jogo: «Fazer os golos que não fiz na primeira mão, todos os que falhei.» E como vai fazer isso? «Vou jogar mais na direita, mas vou estar em todo lado...»
Van Galen já não precisava de dar mais provas que é uma pessoa sincera, que diz mesmo aquilo que pensa. Mas não deixou de dar mais uma prova quando se lhe perguntou sobre a «oportunidade» da lesão de Pinilla: «Ainda bem que ele se lesionou.»
Não se sentiu maldade nas palavras, perante o azar de um colega de profissão. Não se duvida que estivesse só a pensar nos interesses da equipa e se tivesse esquecido da saúde do chileno. Se não vejamos como fala da importância de uma passagem à final por parte da equipa holandesa: «Quando o AZ jogou a outra final ainda não havia telhado no estádio.»