Carlos Azenha e Domingos Paciência, respectivamente, treinadores de Portimonense e Sp. Braga, analisam o resultado desta sexta-feira, no Estádio Algarve, no arranque da segunda volta (16ª jornada), em declarações ao flash interview da Sport TV.

Carlos Azenha, técnico do Portimonense:

«Tínhamos consciência que este jogo não era do nosso campeonato, ele só começa no próximo jogo, com a Naval, não era este jogo que me preocupava, nem a derrota, preocupou-me sim a atitude dos jogadores na segunda parte. Mas esta equipa vai lutar até ao fim e vai ser mais competitiva, com alguns reajustes. Estávamos a jogar com o vice-campeão, que já em Alvalade mostrou uma atitude muito positiva, e cometendo erros e sofrendo golos tudo se tornou mais complicado. É um projecto difícil, aceitá-lo não era para qualquer pessoa. É preciso calma.»

Domingos Paciência, técnico do Sp. Braga:

«Algum dia [a primeira vitória fora] teria de acontecer, porque esta equipa trabalha e tem qualidade. Pelo que fizemos na segunda parte, em que o Sp. Braga foi mais agressivo e pressionante. Foi outro jogo e outra equipa e, quando assim é, ganha-se mais vezes.»

[Sobre a saída de Mossoró e a insatisfação do jogador] «Aquele momento pedia alterações, foi o Mossoró, como podia ter sido outro, e o Hélder entrou e marcou. É natural quando não se ganha que apareçam problemas internos e exteriores, mas vamos continuar a trabalhar, vou contar com os que realmente querem estar cá, que é a minha forma de pensar. A mim, uma vez o Artur Jorge pôs-me em campo a dez do fim e tirou-me aos cinco. Tinha 19 anos e serviu-me de exemplo para o resto da carreira.»



[Sobre a ausência de Moisés] «É uma situação sobre a qual vão ter conhecimento, aqueles que ficarem lutarão de corpo e alma, não sei se sairá ou não, é uma situação como a do Matheus, logo saberão.»