Em 2007, ano em que ainda não se fazia sentir a crise financeira, o gestor helvético ganhou 13,99 milhões de euros, segundo a mesma fonte, citada pela agência Lusa.
O chefe do maior banco privado alemão já tinha anunciado em Outubro, logo que eclodiu a crise financeira, que ele e restante equipa directiva renunciariam a bónus, «como sinal de solidariedade».
Assim, a instituição pagou em 2008 aos gestores de topo 4,48 milhões de euros, em vez dos 33,18 milhões de euros previstos, poupando 28,7 milhões de euros.
2008, ano negro para a banca
No entanto, os rendimentos de Ackermann e dos outros administradores executivos nunca seriam tão elevados, devido aos prejuízos de 3,9 mil milhões de euros em 2008, que reflectiram os maus resultados do último trimestre.
No relatório anual, Ackermann refere que 2008 «foi o pior ano para o sector bancário, desde há décadas».
Salário e prémios
As remunerações anuais dos administradores executivos do DB incluem um salário-base,no caso de Ackermann 1,15 milhões de euros em 2008, igual ao ano anterior, um suplemento de 240 mil euros e bónus associados aos resultados financeiros.
Segundo o relatório anual, os gestores de topo do DB têm ainda, no seu conjunto, uma participação de 0,08 por cento no capital do banco.
A maior parte desta quota, correspondente a 335 mil acções, pertence a Ackermann, e estava a valer hoje na Bolsa de Frankfurt 10,54 milhões de euros.
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