Sekou Baradji, médio da Naval, correu o risco de sofrer uma grave lesão na última segunda-feira, frente ao Leixões, depois de uma entrada de Braga que atingiu o joelho direito do francês. O aparato foi visível, o jogador teve de sair de maca e ainda passou pelas urgências do hospital da Figueira da Foz. Mas, depois de uns dias de repouso, tratamento e os indispensáveis meios complementares de diagnóstico, Baradji acredita que o pior já passou.
«Foi mais o susto do que outra coisa. Não parti nada, está tudo no lugar. É evidente agora que a ferida precisa de cicatrizar, mas posso dar-me por muito contente. Quando vi a repetição, até eu me assustei. Até o fisioterapeuta me felicitou, porque pensava que poderia ter rompido os ligamentos do joelho», contou ao Maisfutebol, esta sexta-feira, no dia em que ficou a saber que sofreu apenas um traumatismo.
O prognóstico do departamento clínico da Naval aponta para que o jogador possa ter o resto da época em risco pois, apesar do tratamento intensivo, pode vir a ser necessário realizar uma intervenção cirúrgica. O francês, no entanto, está optimista: «Espero poder voltar no último jogo. Assim, as pessoas que poderão ter-se esquecido de mim vão voltar a ver-me! Sinceramente, no meio disto tudo, estou muito feliz. Consigo andar, apesar de coxear um pouco, devido à protecção que me colocaram no joelho. Cada dia estou melhor. Agora é descansar, gelo, e não tarda nada estou de volta.»
O facto de ter uma personalidade determinada e persistente levam Baradji a não se deixar abater nesta altura, quando parecia ter agarrado a titularidade. «É a lei do futebol, não há nada a fazer. Tenho de ver as coisas pelo lado positivo: acabei por ter muita sorte.»