O presidente da Liga espanhola falou sobre a situação de Messi, depois de o organismo ter reiterado duas vezes que o internacional argentino teria de pagar os 700 milhões da cláusula de rescisão para sair do Barcelona, opinião contrária à dos advogados do jogador.

Em entrevista ao Corriere della Sera, Javier Tebas defendeu que não declarou nenhuma guerra a Messi e que apenas quis que o contrato fosse cumprido.

«Não foi uma guerra contra o Leo [Messi], teria feito a mesma coisa se fosse o Pepito Pérez ou outro jogador do campeonato. Tínhamos de defender a justiça: os contratos são para ser cumpridos, independentemente de quem sejas», afirmou.

«Adoro o Messi, é a história do nosso futebol nos últimos 20 anos, como podia declarar-lhe guerra? Apenas queria que respeitassem os contratos», prosseguiu.

Tebas disse ainda que a Liga espanhola está acima de qualquer jogador: «Qualquer um prefere ter Messi na sua liga e seria uma pena se ele para o ano decidisse sair. No entanto, desde 2014 estabelecemos que a marca La Liga deve estar acima dos jogadores e dos clubes.»