O Barcelona venceu por 3-1 o Nápoles, garantiu o apuramento para a final-8 da Liga dos Campeões e segurou a esperança de ainda salvar esta temporada. Messi fez a diferença num jogo em que o Nápoles deu muita luta, mais luta do que o adversário permite perceber.

Ora começando já por aí, interessa dizer que Messi desequilibrou o jogo. Ele que inventou o 2-0, na sequência de uma jogada que teve tanto de génio como de sorte na forma como ganhou dois ressaltos, para finalizar num excelente remate em arco. Pouco depois, fez uma maldade em Mário Rui e finalizou com um chapéu a Ospina, para aquele que seria o terceiro golo, mas o VAR descobriu, e bem, uma mão do argentino no início da jogada.

O festival de Messi ainda não tinha porém acabado: armado em carteirista, o esquerdino aproveitou uma jogada em que Koulibaly se esqueceu dele, para aparecer por detrás, roubar a bola e sofrer uma falta dentro da área. Grande penalidade que Luis Suárez converteu no terceiro golo.

Antes disso, já Lenglet tinha inaugurado o marcador num golpe de cabeça, após um canto da esquerda. Assim, com muito Messi em tudo o que fez de melhor, o Barcelona atingiu uma vantagem que pareceu deitar por terra qualquer esperança do Nápoles conseguir o apuramento.

Mas esta equipa italiana é um osso duro de roer. Tinha começado o jogo a acertar no poste, num remate de Mertens, e conseguiu marcar ainda antes do intervalo, numa grande penalidade convertida por Insigne. Desta forma, e depois do empate (1-1) em casa, o Nápoles precisava de dois golos na segunda metade para garantir o tal apuramento para a final-8 de Lisboa.

Ora a segunda parte, portanto, foi toda do Nápoles, que sem medo de jogar em Camp Nou, pegou na bola, insistiu, atacou e ameaçou. Ainda marcou por Milik, após um excelente cruzamento de Mário Rui, mas o golo foi anulado por fora de jogo do ponta de lança, e ficou muito perto de marcar num remate de Lozano ao poste.

O Barcelona, esse, tentou jogar sempre com a vantagem, fazer passar o tempo e acabou por ser feliz. Mas teve de sofrer. Valeu à equipa catalã que o Nápoles, por muito sangue que tenha nas veias, não tem um desequilibrador como Messi.

No confronto entre portugueses, tanto Nélson Semedo como Mário Rui foram titular e jogaram os noventa minutos, mas só o primeiro sorriu no fim.

Segue-se no próximo dia 14 o Barcelona-Bayern Munique no Estádio da Luz.