O presidente da Assembleia Geral do Sporting, Eduardo Barroso, confirmou uma reunião com os credores do clube, por causa da assembleia que pode levar à destituição da direção de Godinho Lopes. No programa Prolongamento, da TVI, o dirigente confirmou a realização da mesma até março.
Eduardo Barroso foi questionado por outro comentador, Fernando Seara, sobre se houve um banco,que pediu para que a assembleia fosse para depois de março.
«Houve contactos da mesa da AG com os credores. Se fosse compatível com os prazos dos estatutos, fazer essa assembleia um bocadinho mais dilatada no tempo para permitir tirá-la deste mês de janeiro em que estamos a reformular plantéis, esperar pela fusão da SAD com a SPM (Sporting Património e Marketing) e para a tal reestruturação financeira do Sporting, ai valia a pena, tínhamos dois um.»
O presidente da AG leonina começou a intervenção por causa de uma notícia que envolvia o vice desse mesmo órgão, Daniel Sampaio, de convidar pessoas para uma comissão de gestão.
«É uma infâmia, já me fizeram a mim também», começou por indignar-se Eduardo Barroso. O médico fez questão de relevar a amizade que o une a Sampaio. «Sou padrinho de casamento dele, o que está a ser feito é inaceitável, quero tranquilizar os adeptos do Sporting, porque os problemas estão a atingir um ponto em que começo a ter medo, isto está a atingir as raias do inqualificável», declarou, para depois explicar.
«Temos ouvido muita gente (¿) temos de saber o que sentem os sportinguistas. Fizemos contactos com muita gente, anónimos, os chamados notáveis, para saber o que se passa. Ouvimos poucos que defendem este executivo, mas isso não temos culpa. Ouvimos as claques e a Assembleia vai ser marcada nos prazos estatutários. Terá sempre de ser antes de março», prosseguiu.
«Essa notícia é inacreditável», repetiu Eduardo Barroso. «A comissão de gestão está prevista nos estatutos. Se dessa assembleia resultar a destituição dos órgãos do Sporting, o presidente disse que me dava a chave. É preciso sabermos quem poderá estar disponível para essa comissão de gestão, que até pode governar o Sporting por seis meses antes de se provocar eleições, temos de ver os cenários todos», alertou.