João Bartolomeu afirmou que «nunca mais» volta a ser «dirigente desportivo em lado nenhum», depois de ter deixado a presidência da U. Leiria SAD, que nesta quinta-feira tem reunião de acionistas.

O antigo presidente considera, no entanto, que há condições para a sociedade continuar a ter uma equipa de futebol profissional.

«Sempre disse que viabilizava qualquer proposta que aparecesse e vou apoiar qualquer proposta que surja. Eu, como todos os desportivas leirienses, quero que a SAD continue», disse Bartolomeu, citado pela «Lusa».

«Vão aparecer pessoas com intenção de recuperar e estruturar a SAD e é fundamental a continuidade do futebol. Se Deus quiser, daqui a três ou quatro anos, esta volta a ser uma grande SAD. É o meu desejo. Nunca mais vou ser dirigente desportivo em lado nenhum, sou é da União de Leiria para sempre», acrescentou.

A União avançou com a possibilidade de inscrever uma equipa nos distritais de Leiria, depois de ter falhado nos requisitos para continuar na Liga, após a descida à Honra. «A SAD é economicamente viável», garantiu Bartolomeu que declara que «há condições para o futebol profissional continuar, agora mais do que nunca».

A terminar, o ex-presidente considerou que o emblema do Lis foi alvo de «uma perseguição», e argumentou: «Como é que só atacaram a União de Leiria por ter os salários em atraso, quando havia 80 por cento dos clubes com salários em atraso? Há clubes na Liga que estão super-endividados e não têm condições de continuar. A maioria estão falidos. Só se fala na SAD do Leiria porque conveio a alguém falar na SAD do Leiria.»