Segundo o Barclays Capital, a crise no crédito poderá começar a ser mais aparente na Zona Euro dentro de pouco tempo, prevendo um abrandamento do crédito bancário cedido a empresas não-financeiras.

O crescimento de 14,6 por cento nos créditos concedidos a empresas não-financeiras da Zona Euro é a razão que levou o Banco Central Europeu (BCE) a afirmar que a crise do crédito não tinha chegado à Europa, não vai continuar, afirmam os economistas do banco de investimento.

Diz a mesma fonte que, «claramente, as condições dos mercados financeiros deterioraram-se substancialmente, e a questão é saber quando é que isso se vai reflectir numa redução da taxa de crescimento dos empréstimos bancários às instituições não financeiras».

«Acreditamos que o BCE poderá ser surpreendido por uma iminente e rápida desaceleração no ritmo dos empréstimos às empresas não-financeiras, ficando os sinais da crise de crédito na Zona Euro mais visíveis para todos», concluem.