Belenenses e Benfica reencontram-se este sábado no campeonato, desta feita na Luz, depois de a vitória ter ficado no Restelo na primeira volta. As situações de ambos são agora diferentes, pois os 11 pontos que os separavam em Dezembro deram lugar a três e à possibilidade de os visitantes, em caso de novo êxito, tirarem a quarta posição aos encarnados. Conjuntura que atrai a atenção para esta jornada e disso mesmo dá conta Cândido Costa, que esta quarta-feira renovou contrato com os azuis.
«Vai ser um jogo interessante. O Belenenses está a fazer um bom campeonato e vem de três vitórias consecutivas [duas fora e a última em casa]. O Benfica também quer vencer, tem três finais até ao final do campeonato como disse Chalana e, por isso, vai ser um bom desafio. O Benfica está fragilizado, mas tudo pode mudar de repente, pois tem uma boa estrutura e bons jogadores», perspectivou o lateral português.
«Extremamente feliz no Belenenses»
Ao fim de duas épocas, Cândido Costa aceitou permanecer no Restelo mais três, um acordo esta quarta-feira divulgado pelas partes. «Estou extremamente feliz. Era algo que desejava, pois sinto-me bem aqui. Sabemos que o futebol português não tem tanta força como outros campeonatos e sei que o clube fez um esforço para me manter aqui», reconheceu.
O contrato é, ainda, um voto de confiança no futuro do Belenenses, mais brilhante agora do que quando chegou. «Tenho de olhar por mim. Queria relançar a carreira, vinha disposto a jogar na segunda liga e acabámos por fazer um bom campeonato na primeira. Acredito no projecto do Belenenses e nesta Direcção», defendeu Cândido Costa.
«O mister sente-se bem a treinar, o presidente tem experiência a gerir empresas»
Ao defender o novo elenco, liderado por Fernando Sequeira, o lateral não quis relativizar o conflito entre treinador e presidente, e que pode levar à saída de Jorge Jesus, até porque, defendeu, não é esse o seu papel.
«Mesmo depois do problema do Meyong, recusámos baixar os braços. Estamos concentrados no objectivo de fazer um bom campeonato. Dentro de campo temos uma missão a cumprir e cada um tem de resolver os seus problemas lá fora. O mister sente-se bem a treinar, o presidente tem experiência a gerir empresas e pessoas e a nós, jogadores, compete-nos jogar», comentou.