A Liga de Clubes de Basquetebol (LCB) castigou o jogador do Benfica António Tavares com uma suspensão de seis meses por doping.
O basquetebolista dos encarnados estava suspenso preventivamente desde 9 de Fevereiro e vai poder voltar à competição em meados de Agosto.
António Tavares acusou a substância mascarante sinasteride em dois controlos. O primeiro aconteceu a 8 de Dezembro do ano passado no jogo com o Ginásio que o Benfica perdeu 82-74; e o segundo no dia 27 do mesmo mê, após um treino.
A contra-análise confirmou a presença da substância no organismo do jogador, que foi, então suspenso preventivamente. Quatro meses e meio depois, o processo chegou ao fim coma aplicação da pena mínima (a máxima é de dois anos de suspensão).
Os encarnados sempre contestaram o processo alegando «falta de informação» do responsável médico da equipa e a inocência do jogador, pois António Tavares terá sido autorizado a utilizar o medicamento Propecia para travar a queda do cabelo, sem o responsável clínico soube que faz parte da lista de fármacos proibidos por, precisamente, conter o sinasteride.
O Benfica acabou por, no passado dia 5, anunciar a saída da LCB invocando «perseguição» a António Tavares e ao clube e inexistência da «presunção de inocência e do direito a um julgamento justo e imparcial.
A decisão do Benfica em deixar a LCB e participar, ao invés na Proliga (segunda divisão) deixou o Campeonato Nacional da Liga apenas com sete equipas e faltando mais uma para que possa realizar-se.