Benfica «pode ser obrigado a vender» Di María por 35 milhões

O presidente do Benfica, Luís Filipe Vieira, admitiu esta sexta-feira vender um jogador «depois de Dezembro», embora se isso suceder, o futebolista «permanecerá no plantel até final da época». O nome de Di María surgiu com a revelação de que, apesar de existir a cláusula de 40 milhões de euros, o Benfica pode ser obrigado a vender o argentino por 35.
SAD apresenta prejuízo
O administrador da SAD, Domingos Soares Oliveira, começou por não revelar o nome do futebolista, mas referiu, citado pela Agência Lusa, que é um jogador que «que valia 20 milhões de euros em Julho e que hoje vale 35 milhões».
«Numa reunião informal com vários jornalistas e convidados», forma como a agência noticiosa caracteriza o encontro, foi mesmo Luís Filipe Vieira quem revelou o nome de Di María. Depois, a explicação de Soares Oliveira. O administrador da SAD encarnada admitiu que, se surgir uma proposta de 35 milhões de euros por Di María, o Benfica «pode ser obrigado a vendê-lo», uma vez que 20 por cento do passe do camisola 20 pertence ao fundo de investimento criado.
Assim, o Benfica só não venderia Di María se cobrisse a oferta, «pagando sete milhões de euros, correspondentes a 20 por cento do montante daquela», ou convencendo «os subscritores do Fundo que o jogador tem um potencial de valorização susceptível de gerar uma proposta superior», conforme argumentou Soares Oliveira.
A avaliação de Javi García também foi explicada pelo administrador. O espanhol custou 7,5 milhões de euros ao Benfica e está avaliado em 17 milhões no Fundo de Jogadores. Soares Oliveira apontou para o «comité independente avaliou e certificou» que o médio «valia 17 milhões em função do seu potencial de valorização».
Por fim, Óscar Cardozo não faz parte da lista de jogadores do fundo de investimento porque «fez 26 anos e a idade limite para integrá-lo são 25», explicou Soares Oliveira, que sublinhou que o Benfica poderá não ter de vender jogadores no final da época, como admitira, em entrevista, em Junho, para resolver questões de tesouraria, porque «o fundo resolveu parte do problema».