Fábio Coentrão

A condição física ainda não será a ideal, mas isso não impediu que jogasse 61 minutos em alta rotação. O cruzamento para o golo de Cardozo, à passagem da meia-hora, vale mais de metade do golo. Na segunda parte quase fazia nova assistência, mas Kardec permitiu a defesa do guarda-redes do Sunderland.

César Peixoto

Regressou ao meio-campo, para uma exibição bem conseguida. Não é um jogador muito dinâmico, mas com a bola nos pés joga sempre certinho. Em duas situações mostrou belos apontamentos técnicos, quando o espaço para reagir era reduzido. Entendeu-se bem com os colegas do sector intermediário e contribuiu para uma boa circulação de bola, perante um sistema táctico diferenciado. Para jogar com maior regularidade até pode ser obrigado a avançar para o meio-campo, pois a concorrência de Coentrão parece difícil de superar.

Cardozo

Fartou-se de rematar nos 45 minutos em que esteve em campo. Até de pé direito tentou mais do que uma vez, mas foi de cabeça que conseguiu inaugurar o marcador. O cruzamento de Fábio Coentrão era demasiado bom para desperdiçar, e o paraguaio respeitou isso.

Jara e Weldon

Jorge Jesus apostou num esquema diferente, com duas unidades móveis junto a Cardozo. Franco Jara e Weldon corresponderam ao desafio, sempre à procura de espaço, quer nas faixas laterais quer em zonas ligeiramente mais recuadas.

Carlos Martins

Tem sido uma das figuras da pré-época do Benfica, e neste jogo voltou a somar pontos na luta pela titularidade, com o golo que confirmou o triunfo, à beira do fim. Os efeitos caprichosos da Jabulani parecem dar uma ajuda ao seu remate forte.